quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

SERÁ QUE AINDA NÃO HÁ CURA ?

                                                08 JANEIRO 2015

UMA DOENÇA QUE DATA DESDE 1881 COM PROCEDIMENTOS CIRURGICOS JÁ DEVERIA TER AVANÇADO NOS ESTUDOS E PROVAVEL DESCOBERTA DA CURA .

Fontes: 
De uma doença desconhecida a um problema de saúde pública: INCA e o controle de câncer no país. TEIXEIRA, Luiz Antônio. 172 p. Rio de Janeiro. 2007http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doenca_desconhecida_saude_publica.pdf 
Revista Veja - Livro traça a história da doença e da guerra contra ela http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cancer-livro-traca-historia-da-doenca-e-da-guerra-contra-ela

Câncer: uma doença e sua história 

Uma doença milenar
Embora exista o registro de um dos mais antigos tumores no ser humano (um maxilar com sinais de linfoma, datado como4.000 A.C.), não há um primeiro registro científico inaugural que fale sobre a doença, pois egípcios, persas e indianos, séculos antes de Cristo, já faziam menções aos tumores malignos. Mas foi a escola de medicina de Hipócrates na Grécia (pioneiros por separar a medicina da magia) que primeiramente definiu a doença como um tumor duro que, muitas vezes, reaparecia depois de extirpado. Desta época até o século XVI, os conhecimentos gerais de medicina consideravam que a doença era um desequilíbrio dos fluídos corpóreos e/ou um desequilíbrio do sistema linfático.
Somente no século XVIII, com os estudos do anatomista italiano Giovanni Battista Morgagni somados ao médico francês Marie François Xavier Bichat, que o câncer passou a ser entendido de forma diferente. O patologista italiano foi responsável por caracterizar o câncer como uma unidade específica localizada em uma parte do corpo e Marie Bichat colaborou para a compreensão que os órgãos tinham em diferentes tecidos que, por sua vez, eram afetados por diferentes tipos de câncer.  Ainda neste mesmo período o médico Joseph Claude Anthelme Recamier foi o primeiro a identificar um caso de metástase causada pela corrente sanguínea ou linfática.
Além dos avanços incipientes da pesquisa celular, foi somente em 1860 que a doença ganhou um novo patamar com advento da cirurgia, possibilitado tanto pelo início da utilização de anestésicos quanto pelas técnicas de assepsia e anti-sepsia criadas pelo cirrugião Joseph Lister. No final do século XIX, com o aumento dos conhecimentos de técnicas cirúrgicas e o crescente interesse dos médicos pela oncologia, começaram a surgir os primeiros casos de sucesso em procedimentos cirúrgicos como a remoção de um tumor no estômago (1881) e a mastectomia (1890).

Século XX: institutos e outras ciências a favor da oncologia
A descoberta do fisco alemão Wilhelm Konrad Roentgen (1845-1923) trouxe uma nova etapa não somente para estudos do câncer, mas para a medicinaem geral. Aoobservar que a passagem de uma corrente elétrica em tubos de vácuo produzia uma radiação capaz de marcar uma chapa fotográfica e atravessar objetos sólidos, Roentgen criou o raio X. Já nas primeiras décadas do século XX, o procedimento já era utilizado para tecer diagnósticos sobre tumores e outras patologias. 
A técnica precária da utilização do raio X fazia com que a elaboração de uma chapa levasse cerca de 30 minutos para ser concluída. Esse tempo alto de exposição foi visto como um aspecto negativo, pois gerava irritações e queimaduras na pele dos pacientes - além de afetar os pesquisadores que trabalhavam com essa nova tecnologia. Mas ao longo do tempo, alguns médicos observaram que essas exposições mais intensas também causavam a destruição dos tecidos e de lesões cancerígenas.
Paralelamente, a cientista Marie Curie em 1901 descobriu dois novos elementos químicos com uma alta potencialidade de radiação: Polônio e o Radio. Ao conseguir isolar a atuação do rádio, a francesa abriu espaço para que outros pesquisadores pudessem estudar em 1905, o poder do elemento para destruir células malformadas e destruir tumores malignos. O desenvolvimento de tubos de raios catódicos (1913) e geradores potentes (1921) conseguiram controlar a intensidade dos raios e possibilitar sua utilização segura.   
O crescimento do interesse científico de diversas áreas pelo câncer propiciou a fundação de inúmeros centros especializados como o German Central Committe for Câncer Research na Alemanha (1900), Americam Assosciation for Câncer (1907) e o Instituto Radium de Paris (1919) - fundado pelo governo francês e pela Marie Curie. Com as novas políticas de paz implantadas após o final da Primeira Guerra Mundial, os países criaram diversas associações de saúde e institutos específicos para a doença com troca de conhecimentos entre eles – ação que chegou a inspirar, por exemplo, o surgimento do INCA (Instituto Nacional do Câncer) no Brasil em 1948.

 WILL STILL NO CURE
                                                 08 JANUARY 2015
A DISEASE THAT DATE SINCE 1881 WITH SURGICAL PROCEDURES SHOULD HAVE ALREADY IN ADVANCED STUDIES AND PROBABLE CURE DISCOVERY.

sources:

Of an unknown disease to a public health problem: INCA and cancer control in the country. TEIXEIRA, Luiz Antonio. 172 p. Rio de Janeiro. 2007. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doenca_desconhecida_saude_publica.pdf

Veja Magazine - Book traces the history of the disease and the war against it http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cancer-livro-traca-historia-da-doenca-e-da-guerra-contra- she
Cancer: a disease and its history

An age-old disease

Although there is the record of one of the oldest tumors in humans (one jaw with signs of lymphoma, dated como4.000 AC), there is a first inaugural scientific record that talks about the disease, because Egyptians, Persians and Indians centuries before Christ, have made mention of malignant tumors. But it was the school of Hippocratic medicine in Greece (pioneers to separate the medicine of magic) who first defined the disease as a hard tumor that often reappear after excised. From this time until the sixteenth century, general knowledge of medicine believed that the disease was an imbalance of body fluids and / or an imbalance of the lymphatic system.

Only in the eighteenth century, with studies of the Italian anatomist Giovanni Battista Morgagni added to the French physician Marie François Xavier Bichat, that cancer came to be understood differently. The Italian pathologist was responsible for characterizing cancer as a specific unit in a body part and Marie Bichat contributed to the understanding that the bodies were in different tissues that, in turn, were affected by different types of cancer. Also in this same period the doctor Joseph Claude Anthelme Recamier was the first to identify a case of metastasis caused by blood or lymphatic stream.

In addition to the incipient advances in cellular research, it was only in 1860 that the disease has gained a new level with the advent of surgery, made possible both by the early use of anesthesia as by aseptic techniques and antisepsis created by cirrugião Joseph Lister. In the late nineteenth century, with the increase in knowledge of surgical techniques and the growing interest of the medical oncology, began to appear the first cases of successful surgical procedures as the removal of a tumor in the stomach (1881) and mastectomy (1890 ).



Twentieth century: institutes and other sciences in favor of oncology

The discovery of Wilhelm Konrad Roentgen German tax authorities (1845-1923) brought a new stage not only for cancer studies, but for the general medicinaem. Aoobservar that the passage of an electric current in vacuum tubes produced a radiation able to score a photographic plate and pass through solid objects, created the Roentgen Ray X. From the first decades of the twentieth century, the procedure was already used to weave diagnoses of tumors and other pathologies.

The precarious technique using X-ray made the development of a plate took about 30 minutes to complete. This high exposure time was seen as a negative aspect, as generated irritations and burns patients - in addition to affecting the researchers working with this new technology. But over time, some physicians observed that these agents also caused more severe tissue destruction and cancerous lesions.

In parallel, the scientist Marie Curie in 1901 discovered two new chemical elements with a high radiation capability: Polonius and the Radio. When able to isolate the radio performance, the French opened the way for other researchers could study in 1905, the power of the element to destroy malformed cells and destroy malignant tumors. The development of cathode ray tubes (1913) and powerful generators (1921) were able to control the intensity of the rays and allow their safe use.

The growth of scientific interest in various areas by cancer led to the foundation of numerous specialized centers like the German Central Committe for Cancer Research in Germany (1900), Americam Assosciation for Cancer (1907) and the Radium Institute in Paris (1919) - founded by French government and Marie Curie. With the new peace policies implemented after the end of World War II, the countries have various health associations and specialized institutes for the disease with exchange of knowledge between them - action that has come to inspire, for example, the emergence of the INCA (Institute national Cancer) in Brazil in 1948.

 

Nenhum comentário: