segunda-feira, 20 de outubro de 2014

MEDICINA QUE CURA,MEDICINA QUE MATA  - ALERTA MUNDIAL - DIABETES 
20 OUTUBRO 2014           003

Brasil terá açúcar que não engorda e não provoca cáries

Já usado no exterior, poderá agora ser produzido nacionalmente graças a tecnologia desenvolvida pela Unicamp

Açúcar saudável: o produto criado pela Unicamp não engorda porque é formado por uma molécula grande que não pode ser degradada pelo organismo
Açúcar saudável: o produto criado pela Unicamp não engorda porque é formado por uma molécula grande que não pode ser degradada pelo organismo (Antoninho Perri / Divulgação/VEJA)
Ele não engorda, não provoca cáries e pode ser usado por diabéticos. É o açúcar FOS (sigla para fruto-oligossacarídeos), que passará a ser fabricado no Brasil graças a um novo modo de fabricação, desenvolvido por uma pesquisadora da Universidade de Campinas (Unicamp).

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NIÓBIO
Minério usado em alguns tipos de aços inoxidáveis. O Brasil é o maior produtor desse minério no mundo. As suas jazidas estão mais concentradas no estado de Minas Gerais, na Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, próxima da região de Araxá, e no Estado do Rio de Janeiro, na Companhia Fluminense.
FOS
O esse tipo de açúcar é um fruto-oligossacarídeo, que não consegue ser metabolizado pelos seres humanos, como acontece com o açúcar comum, por ser formado por uma molécula muito grande e que precisa ser quebrada em partículas menores com enzimas específicas, não existentes no organismo humano. Os FOS não são tão doces quanto o açúcar de mesa (têm cerca de 60% da doçura da sacarose), porém são mais finos e mais brancos.
O açúcar FOS não engorda porque sua molécula é muito grande para ser quebrada pelo organismo. Ele é absorvido apenas pelos micro-organismos que vivem na parte final do intestino, daí seu papel probiótico. Ao ingerirem o açúcar, esses organismos crescem e ajudam no tratamento de algumas enfermidades, como problemas de absorção de cálcio, diabetes e câncer. Por causa do seu tamanho, o FOS também não consegue ser metabolizado pelos organismos que ficam alojados na boca e que causam a cárie e as placas dentárias.
O FOS já é conhecido e usado com maior frequência em países do hemisfério norte, inclusive em produtos voltados para diabéticos. No Brasil, seu consumo ainda é restrito. De acordo com Elizama Aguiar de Oliveira, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp e autora do estudo, é possível encontrar no Brasil alguns produtos que já contenham FOS. A variabilidade, no entanto, é pequena em função dos custos. Uma lata de leite em pó com FOS, por exemplo, tem preços entre 20 reais e 40 reais. "Se produzido nacionalmente, esses custos podem ser reduzidos", diz.
Tecnologia nacional — A metodologia desenvolvida por Elizama emprega uma liga de nióbio (um minério usado em alguns tipos de aços inoxidáveis) e de grafite para imobilizar a enzima que irá produzir o açúcar. Imobilizando a enzima nesse minério, evita-se que ela se dissolva e o resultado obtido é um xarope rico em oligossacarídeos, sacarose, frutose e glicose. Em seguida é feita a purificação, na qual os subprodutos são separados e os oligossacarídeos são encaminhados para o setor industrial, quando vários produtos com FOS poderão ser processados – como chicletes, balas, sorvetes e pães.
"Não existe contraindicação, o único cuidado é evitar o exagero no consumo, que pode causar cólicas e diarreias", diz Elizama. Segundo a pesquisadora, alguns estudos estimam que o ideal será um consumo máximo de 6 a 10 gramas do FOS por dia. "Mas essa quantia varia muito, depende da maneira que o organismo da pessoa responde ao produto", diz.
Matéria-prima — De acordo com a engenheira, mesmo com a riqueza de matéria-prima para o FOS no país, eles são pouco processados no Brasil. A maioria do que é hoje comercializado vem da Europa, do Japão e dos Estados Unidos, regiões onde os fruto-oligossacarídeos são ingeridos de maneira mais variada. Nesses lugares, ele é empregado em produtos como chicletes, sorvetes, biscoitos, doces, sucos e na linha de alimentação infantil e animal.

 Brasil no engorde y el azúcar no causa caries
Utilizado ya en el extranjero, ahora puede ser producido a nivel nacional gracias a la tecnología desarrollada por la Unicamp
Azúcar saludable: no producto creado por Campinas engorde, ya que está formada por una molécula grande que no puede ser degradado por el cuerpo

Azúcar saludable: producto creado por la Unicamp no engorda, ya que está formada por una molécula grande que no puede ser degradado por el cuerpo (Antoninho Perri / Divulgación / SEE)

No se engorda no causa caries en los dientes, y puede ser utilizado por los diabéticos. Is FOS azúcar (fructooligosacáridos es sinónimo de), que serán fabricados en Brasil gracias a un nuevo proceso de fabricación, desarrollado por un investigador de la Universidad de Campinas (Unicamp).

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NIOBIO
Ore utiliza en algunos tipos de acero inoxidable. Brasil es el mayor productor de mineral de hierro del mundo. Sus depósitos están concentrados en el estado de Minas Gerais, en la Empresa Brasileña de Metalurgia y Minería, cerca de la región de Araxá, y el Estado de Río de Janeiro, la Sociedad Fluminense.

FOS
El tipo de azúcar que es un fructo-oligosacárido que no puede ser metabolizado por los seres humanos, como con el azúcar común, está formado por una molécula muy grande y debe romperse en partículas más pequeñas con enzimas específicas no existen en cuerpo humano. FOS no son tan dulce como el azúcar de mesa (que aproximadamente el 60% del dulzor de la sacarosa), pero son más delgadas y más blanca.

El azúcar FOS no engorda porque su molécula es demasiado grande para ser roto por el cuerpo. Se absorbe sólo por los microorganismos que viven en la última parte del intestino, por lo tanto, su función probiótica. De comer azúcar, estos organismos crecen y ayudan en el tratamiento de algunas enfermedades, como los problemas de absorción de calcio, la diabetes y el cáncer. Debido a su tamaño, los FOS también pueden no ser metabolizados por los organismos que se alojan en la boca que causan caries y placa dental.

El FOS ya es conocido y utilizado con más frecuencia en los países del norte, incluidos los productos para diabéticos. En Brasil, su uso es todavía limitado. Según Elizama Aguiar de Oliveira, de la Facultad de Ingeniería de Alimentos, UNICAMP y autor del estudio, es posible encontrar en Brasil algunos productos que ya contienen FOS. La variabilidad, sin embargo, es pequeña debido a los costos. Una lata de leche en polvo con FOS, por ejemplo, tienen tasas reales entre 20 y 40 reales. "Si de producción nacional, estos costos pueden ser reducidos", dice.

Nacional de Tecnología - Elizama La metodología desarrollada por el empleo de una aleación de niobio (un mineral utilizado en algunos tipos de acero inoxidable) y grafito para inmovilizar la enzima que producirá azúcar. La inmovilización de la enzima en el mineral, y se evita que se disuelva el resultado obtenido es rico en oligosacáridos, sacarosa, fructosa y jarabe de glucosa. Entonces se realiza la purificación, en el que los subproductos se separan y oligosacáridos son referidos al sector industrial, donde varios productos con FOS pueden ser procesados ​​- como goma de mascar, dulces, helados y panes.

"No hay ninguna contraindicación, el único cuidado es evitar la exageración en el consumo, lo que puede causar calambres y diarrea", dice Elizama. Según el investigador, algunos estudios estiman que lo ideal sería un consumo máximo de 10.6 gramos de FOS por día. "Pero esta cantidad es variable, depende de la forma del cuerpo de la persona que responde al producto", dice.

Materia prima - De acuerdo con el ingeniero, incluso con la gran cantidad de material para los FOS en el país, que están mal procesada en Brasil. La mayor parte de lo que se vende hoy en día proviene de Europa, Japón y Estados Unidos, regiones donde los fructooligosacáridos se ingieren de forma más variada. En estos lugares, se utiliza en productos tales como goma de mascar, helados, galletas, pasteles, jugos y línea de alimentación infantil y animal.

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